“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
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Resolvi começar meu post com as sábias palavras do nosso brasileiríssimo escritor Amyr Klink. Pois bem, suas palavras são verdadeiríssimas! Todos precisam viajar e conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes. E não digo isso para ficar me achando só porque estou em outro país. Digo isso porque aprendi, aqui, muito mais que outra língua. Aprendi a valorizar ainda mais minha terra.
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Resolvi começar meu post com as sábias palavras do nosso brasileiríssimo escritor Amyr Klink. Pois bem, suas palavras são verdadeiríssimas! Todos precisam viajar e conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes. E não digo isso para ficar me achando só porque estou em outro país. Digo isso porque aprendi, aqui, muito mais que outra língua. Aprendi a valorizar ainda mais minha terra.
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O brasileiro tem um grande defeito: reclama de barriga cheia. Adora falar mal do país sem entender nada de política. Acha que qualquer outro lugar no mundo é melhor que este país de terceiro mundo. Valoriza muito mais o que vem de fora do que é da terra. Onde já se viu exigir inglês fluente para trabalhar no “Xis do Formiga”? É amigo, já está quase assim. Sendo que aluno de outro país não paga faculdade em muitas particulares do Brasil. Enquanto nós temos que ralar horrores para poder estudar. Aqui nos gringos, quem é de fora paga mais que 150% a mais que os kiwis. Os brasucas não se valorizam.
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Tudo bem, aqui é lindo! Lindo não, maravilhoso! Mas as Cataratas do Iguaçu, o Cânion do Itaimbezinho, o Porto de Galinhas, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, Floripa, Ouro Preto, Amazônia... Caramba! Tem um monte de lugares maravilhosos no Brasil tão bonitos quanto estes daqui. E a comida? Não tem como a comida brasileira! Estou com saudade até do feijão que eu não comia! Sem falar no povo. As pessoas daqui são muito educadas, mas falta aquele calor humano que só o brasileiro tem. Segurança... bom, isso deixa pra lá! Hehehe Infelizmente não dá para comparar, pois é uma coisa que o Brasil não tem!
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Quem me conhece sabe que sou chorona mesmo. E daí? Que mal há em expressar os sentimentos? Tudo bem que até as propagandas do Zaffari me fazem chorar (se bem que conheço muita gente durona que se emocionou com a propaganda da guriazinha), mas não tem como não chorar ao ouvir o hino do Brasil tocar, principalmente quando estamos longe da Pátria Amada.
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Essa semana eu estava bem carente. A saudade bateu forte. Foi quando o Neco me chamou para ouvir o Hino Nacional Brasileiro. Fui até a sala, e lá estavam todos a espera do hino que o Leandro iria colocar no computador. A melodia começou. Não era exatamente a melodia que estamos acostumado ouvir, mas no vídeo mostrava um evento oficial no Brasil. Chorei! Mas desta vez foi de rir! Vem cá, o que é a Vanuza cantando o Hino do Brasil? Desculpem, mas não podia deixar de comentar. Quem ainda não viu, precisa ver! (http://www.youtube.com/watch?v=TfzyqxWHrQo) Ficamos imaginando o Rafael (acho que é este o nome do filho dela, que se acha popular) perguntando: “Mãe, que diabos aconteceu contigo?” (Usei a palavra “diabos” para não escrever aqui o que ele realmente diria.) A resposta que encontrei em um famoso site para esta pergunta foi: remédio para labirintite. Êta desculpinha mais esfarrapada. Mas tudo bem! Infelizmente muita gente não sabe cantar o hino. Mas aí cantar errado com a letra em sua frente... Me poupe! Qualquer criança da terceira série sabe cantar o Hino com a letra na frente. Pode até não saber o que é plácidas, brado, colosso, fulguras, lábaro e clava, mas sabem cantar.
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Lembro até hoje do xixi que minha turma da 4ª série levou da professora Joelma por não saber cantar o Hino. Tivemos que decorar! Se todos os professores fossem como a Joelma, talvez a Vanuza e muitos brasileiros saberiam cantar a mais importante música brasileira. E o Hino Nacional Brasileiro, de Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva, seria a música mais popular do país, ao invés da “Dança do Créu”, de Mc Créu.
Um comentário:
t e s t e
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