Como bom canoense que é...

...Leandro comprou um "caiaque" (na verdade, é uma canoa, mas ele não admite!). Ele achou o anúncio no supermercado, trouxe pra casa o papel pro Hadyn ligar, por que ele "não sabe falar inglês". Só então descobrimos que o cara morava atrás da nossa casa, e o caiaque tava ali, há uns 50 metros de distância. Bem, foi amor a primeira vista. Ontem foi a primeira vez que ele entrou no lago com o novo brinquedo. Com isso, foi mais um sonho dele realizado aqui na Nova Zelândia.

Férias no Brasil!!

Depois de muitas idéias, muitas ligações telefônicas, muita dor de cabeça, o Neco decidiu voltar pro Brasil e tentar começar tudo de novo. Ele veio pra cá com um visto ruim, que não dava pra trocar. A única opção seria sair da Nova Zelândia quando este expirasse. Pois bem, a essa hora ele deve estar dormindo em sua caminha aí no Brasil. Ou não (ouvi dizer que, assim que ele veio prá cá, "roubaram" a cama dele). Agora, é só esperar que nossos vistos aqui estejam ok, pra ele encaminhar o dele por aí. Tenho certeza, e certeza absoluta, que ele volta logo. Viu, Neco?! Ah, e não aceita, heim?!

Do you wanna a shower?

Alla Girl odeia tomar banho. Quando alguém pergunta se ela quer tomar banho, a cadela foge e tenta se esconder. O engraçado é que ela adora tomar banho no lago. A gente joga a bolinha e ela corre pra dentro da água. She likes! Mas é só falar em shower, que a cadela some. Dia desses, ela não conseguiu escapar. E como dá pra perceber, ela não ficou nada feliz.

Olha a cara de coitada, chega a dar pena. Mas o importante é que ela ficou limpinha e cheirosa. Por pouco tempo, é claro!

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Hoje não foi um dia feliz. A Sílvia voltou pro Brasil, depois de uns quatro meses aqui na terra dos Kiwis. Fizemos uma festinha de despedida pra ela ontem, foi bem bacana, casa lotada de novo. Enfim, vamos sentir falta das loucuras do Silvão, mas a gente sabe que o coração dela tá lá, então ficamos feliz em saber que ela vai estar feliz também.

That´s it!

Sunday... Day off...

Hoje foi mais um dia de folga pra todos nós, com excessão do pobre Neco, que tá trabalhando como nunca na vida... aqui na Nova Zelândia, é claro! Enfim, de manhã fomos no lago, num lugar chamado Glendhu Bay. A Alla adorou, correu atrás dos patos, da bolinha, tomou banho. Lá, o Leandro tirou essa foto aí. O dia não estava muito bonito hoje, estava nublado, mas a foto ficou ótima. Acho que foi o fotógrafo...

That´s it!

E a temporada de inverno vai chegando ao fim...

.... e o nosso trabalho vai ficando cada vez mais escasso. Essa semana eu trabalhei 3 dias, Leandro e Carla 4 dias. Dá até uma tristeza em ver aquele hotel tão vazio. Há algumas semanas , a gente trabalhava quase todo dia, sempre um correria, quase sem folga. Parece que nós ainda teremos mais uns dias de hotel lotado daqui uma ou duas semana, mas depois, do final de setembro em diante, vai ser uma calmaria só. A maioria dos nossos colegas vão embora, uns voltam pra casa, outros vão pra outras cidades. Mas nós vamos continuar aqui, esperando que consigamos extender nosso visto de trabalho, e que comece a temporada de verão, que dizem que é tão boa quanto a de inverno. Então, é esperar pra ver!

That´s it!

"Ó Pátria Amada, Idolatrada, Salve! Salve!"

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."

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Resolvi começar meu post com as sábias palavras do nosso brasileiríssimo escritor Amyr Klink. Pois bem, suas palavras são verdadeiríssimas! Todos precisam viajar e conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes. E não digo isso para ficar me achando só porque estou em outro país. Digo isso porque aprendi, aqui, muito mais que outra língua. Aprendi a valorizar ainda mais minha terra.
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O brasileiro tem um grande defeito: reclama de barriga cheia. Adora falar mal do país sem entender nada de política. Acha que qualquer outro lugar no mundo é melhor que este país de terceiro mundo. Valoriza muito mais o que vem de fora do que é da terra. Onde já se viu exigir inglês fluente para trabalhar no “Xis do Formiga”? É amigo, já está quase assim. Sendo que aluno de outro país não paga faculdade em muitas particulares do Brasil. Enquanto nós temos que ralar horrores para poder estudar. Aqui nos gringos, quem é de fora paga mais que 150% a mais que os kiwis. Os brasucas não se valorizam.
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Tudo bem, aqui é lindo! Lindo não, maravilhoso! Mas as Cataratas do Iguaçu, o Cânion do Itaimbezinho, o Porto de Galinhas, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, Floripa, Ouro Preto, Amazônia... Caramba! Tem um monte de lugares maravilhosos no Brasil tão bonitos quanto estes daqui. E a comida? Não tem como a comida brasileira! Estou com saudade até do feijão que eu não comia! Sem falar no povo. As pessoas daqui são muito educadas, mas falta aquele calor humano que só o brasileiro tem. Segurança... bom, isso deixa pra lá! Hehehe Infelizmente não dá para comparar, pois é uma coisa que o Brasil não tem!
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Quem me conhece sabe que sou chorona mesmo. E daí? Que mal há em expressar os sentimentos? Tudo bem que até as propagandas do Zaffari me fazem chorar (se bem que conheço muita gente durona que se emocionou com a propaganda da guriazinha), mas não tem como não chorar ao ouvir o hino do Brasil tocar, principalmente quando estamos longe da Pátria Amada.

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Essa semana eu estava bem carente. A saudade bateu forte. Foi quando o Neco me chamou para ouvir o Hino Nacional Brasileiro. Fui até a sala, e lá estavam todos a espera do hino que o Leandro iria colocar no computador. A melodia começou. Não era exatamente a melodia que estamos acostumado ouvir, mas no vídeo mostrava um evento oficial no Brasil. Chorei! Mas desta vez foi de rir! Vem cá, o que é a Vanuza cantando o Hino do Brasil? Desculpem, mas não podia deixar de comentar. Quem ainda não viu, precisa ver! (http://www.youtube.com/watch?v=TfzyqxWHrQo) Ficamos imaginando o Rafael (acho que é este o nome do filho dela, que se acha popular) perguntando: “Mãe, que diabos aconteceu contigo?” (Usei a palavra “diabos” para não escrever aqui o que ele realmente diria.) A resposta que encontrei em um famoso site para esta pergunta foi: remédio para labirintite. Êta desculpinha mais esfarrapada. Mas tudo bem! Infelizmente muita gente não sabe cantar o hino. Mas aí cantar errado com a letra em sua frente... Me poupe! Qualquer criança da terceira série sabe cantar o Hino com a letra na frente. Pode até não saber o que é plácidas, brado, colosso, fulguras, lábaro e clava, mas sabem cantar.

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Lembro até hoje do xixi que minha turma da 4ª série levou da professora Joelma por não saber cantar o Hino. Tivemos que decorar! Se todos os professores fossem como a Joelma, talvez a Vanuza e muitos brasileiros saberiam cantar a mais importante música brasileira. E o Hino Nacional Brasileiro, de Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva, seria a música mais popular do país, ao invés da “Dança do Créu”, de Mc Créu.